14.9.09

Dê-me as suas pedras...para tacá-las de volta

Um, dois, três...CEM! São cem publicações para todo e qualquer gosto. De tanto atrito entre as pedras, hoje podemos colher neste solo fértil, neste sedimento de ideias convergentes para a construção de um mundo melhor. Que seja lugar-comum. Que sejam todos comuns e sem valores. Somos, pela força, Pedras; somos, pela precisão, projéteis; somos, pela arte, engajados.

Nenhum centenário foi fácil. Somos até agora 100! Cem motivos para ler; cem razões para erodirmos em solo pátrio fértil; cem desejos para virmos do pó surgirem cidadãos dignos nos semáforos, debaixo dos viadutos e nas esquinas mendigando.

Chã, pá e acém. Cem! Com textos e textículos.

"É pau, é pedra, é o fim do caminho..."

Fábio Ascenção

É bom. É muito bom depois de uma crise, de uma queda, sairmos por cima. Ilesos não. Fortalecidos pelos embates desproporcionais em suas medidas. O peso da culpa nunca foi o mesmo da justiça.

Ontem, dia 13 de setembro de 2009, um famoso ator de novela se expôs no Fantástico para tentar mostrar ao mundo o tamanho de sua queda, o estrago de sua crise. Falou como quem treinou diante o espelho, mas convenceu pela emoção dos seus olhos tão azuis. Consciente de que o tempo não volta e de que o conserto não devolve o brilho original transmite a mensagem de que ainda é tempo de contruir, de reconstruir. Os caminhos são muitos para construir; mas basta um movimento para acabar qualquer um.

Os olhos podem ser azuis, mas o olhar, terrível.

Que o Fábio possa se encontrar naquele que se construiu.

Fábio Assunção não morreu; Fábio Ascendeu!