29.7.08

pedras nos Telhados

A poucos meses das eleições, muito ainda se está longe do pleno exercício da democracia como um dia já sonhara alguém. Uns pensam que é pela afinidade; outros pela aparência; há ainda aqueles que fazem pela gratidão. E a máquina de perpetuar a miséria e essa, a ignorância, continua a funcionar.
O país de dimensões continentais possui 26 estados mais o distrito federal. Coerentemente, possui 27 partidos registrados no TSE. Tudo certo. Não! A idéia de dividir é antiga; remonta a tempos idos com finalidade de melhor dominar o oponente e garantir o intento. São bastantes nomes, denominações diferentes e outras nem tanto. Uns até se dividem, mas mantêm fortes alianças, quiça familiares. Dizia-se que cunhado não é parente; no entanto, netos são melhores que filhos e genros perfeitos. Tem-se de tudo. Pizza, Pitta, feudos, Sarney e ACM. Jardim de infância, garotinhos, bispos, castor, babu e francos. Esses são partes de um todo de conhecidos. E os notáveis anônimos? Vice-reis, vice-presidentes, vereadores (servem pra quê?), deputados e senadores não sei por quê?
Por isso, a partir de agora, conclamo as pedras em seus sonhos, para começarem um projeto: aprendendo e vivendo em um mundo melhor. Vamos pôr as informações daqueles que almejam representar os nossos anseios. Telhados do meu país, foi um prazer!
http://www3.tse.gov.br/sadEleicaoDivulgaCand2008/comuns/layout/framesetPrincipal.jsp?siglaUFSelecionada=RJ

Pedras não falam porque sonham

Numa quinta -feira, 27 de agosto de 1998, no Jornal O Globo, um sonho é contado. Sai do segredo de salas frias dos laboratórios para o mundo colorido e sentido aqui de fora. Um trem voador! Era a ânsia de um pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro em busca de melhores condições. Passados dez anos, eis a realidade:
O trem pode voar!
Ainda há pouco pude lembrar aquele menino do interior do Brasil quase colonial, que tivera também um sonho: " o homem pode voar". E de tantos dias e noites, sol e lua, Santos Dumont pôde levar o seu corpo além das nuvens, do espaço. O homem vive. Vive de sonhar. E quem disse que quero acordar?