29.7.08

Pedras não falam porque sonham

Numa quinta -feira, 27 de agosto de 1998, no Jornal O Globo, um sonho é contado. Sai do segredo de salas frias dos laboratórios para o mundo colorido e sentido aqui de fora. Um trem voador! Era a ânsia de um pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro em busca de melhores condições. Passados dez anos, eis a realidade:
O trem pode voar!
Ainda há pouco pude lembrar aquele menino do interior do Brasil quase colonial, que tivera também um sonho: " o homem pode voar". E de tantos dias e noites, sol e lua, Santos Dumont pôde levar o seu corpo além das nuvens, do espaço. O homem vive. Vive de sonhar. E quem disse que quero acordar?

Um comentário:

Wilen Norat Siqueira disse...

Isso me faz crer que sonhar vale a pena. Que todos os esforços não são em vão. A pesquisa sempre proporciona possiblidades, viabilidades e o futuro. Ontem, era um sonho; hoje, mais do que realidade, uma maneira de ver e de viver melhor. Sabe, parece papo de criança com déficit de atenção. Meu irmão, certa vez, com mania de querer quebrar e consertar o que danificara, imaginava exatamente isso: um trem que flutuasse; mas não só trem, mas qualquer outra coisa, a fim de eliminar a força de atrito. Era um sonho também o projeto de um menino do interior de São Paulo, que queria voar. Homem voa! Santos Dumont, todas as homenagens.



Por isso, nunca deixe um dia acreditar no sonho que se tem, já lembrava Renato Russo.



São tantos sonhos. Parece que nem acordei ainda.



Bom dia!