22.6.08

"água mole, pedra dura..." Ainda há pedras que pensam não sê-las. Sempre, que se precisa de algo para si, o caminho mais longo são as voltas da consciência. E a pedra teima a pensar. O pensamento vai e nem sempre, mais uma vez, volta. Roda, roda, roda... e continua a rodar. Conhecer-se é a estrada mais tortuosa a percorre, visto que nos entraves das necessidades pessoais, nas demandas alheias familiares, nas prioridades de segundo lugar, na fome sem vontade de comer; o que menos importa, na maioria das vezes, é o reflexo frente ao espelho. Que lua linda! Bom dia! E as pedras não param. As vozes que seriam mudas falam mais alto no momento de introspecção. Pedras sobre pedras. O retiro particular é a rota mais certa para o entendimento pleno. Visão de águia! Ter a vista sobre o prisma soberano, surdo para as pedras do caminho.
Bem, diante das barbaridades de nossa guarda nacional, a voz dos homens de branco, de colarinho branco, não só ecoou como determinou o que tinha que ser feito àqueles incumbidos da proteção máxima nacional. O revés dos calabouços. Festa com Herzog. Quando gritava, não se ouvia; quando emudeceu para sempre, incomoda. Morre um famoso anônimo; e não se deixa morrer um mártir. Dias atrás, uma juíza de direito do Supremo Tribunal Federal ordena a retirada do batalhão do exército, para a glória da Providência. Estado de direito versus Estado-Maior. Estado-Maior versus estado paralelo. Estado de direito versus milícias. Façam as apostas, pois está na hora das alianças. Que vença o melhor!

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